domingo, 15 de maio de 2011

Especial pirenopolis Gastronomia.


Gastronomia

Pirenópolis se destaca como pólo de turismo gastronômico devido a grande variedade de restaurantes e produtos de alimentação. Vale ressaltar a comida típica local, os produtos feitos com frutos do cerrado e as doceiras regionais.

Sabores Regionais

• Pequi

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Diz-se que do pequi ninguém esquece. Ele é excelente para a memória. Seu forte gosto e perfume penetrante, fica na língua e no refluxo do estômago por horas. Se o desavisado mordê-lo, aí então é que nunca mais vai esquecê-lo. Com o pequi não tem meio termo: ou o ama ou o odeia. O primeiro contato nunca é muito amistoso. Mas, com a convivência vai se descobrindo as nuances de seu paladar e passa a nutrir até uma certa paixão, uma espera ansiosa pelo seu encontro, tenro, perfumado e único.


• Baru

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O que normalmente comemos do baruzeiro é a castanha, na maioria das vezes torrada. De excelente qualidade, a castanha de baru é menos rançosa que o amendoim e mais leve que a castanha de cajú. Pode-se comê-la como aperitivo, apenas torrada, ou picada para fazer para preparar doces e biscoitos, ou ainda cozida, sem sequer torrá-la, misturada na sopa com legumes. A castanha torrada e picada misturada ao leite quente e coado é um forte alimento e com a borra faz-se biscoitos.\r\n
São grandes as possibilidades de se usar o baru. Nas receitas onde vai outras castanhas, pode-se colocar a castanha de baru. Ainda do baru dá para se consumir a polpa externa do fruto que raspa-se, torra e usa-se em mistura de bolos e biscoitos.



• Guariroba

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Palmito amargo, é utilizado frio em saladas ou quente, cozido puro ou misturado com carnes e no famoso empadão goiano. Diferente do palmito comum, a guariroba, ou gueroba, tem uma textura firme. Seu sabor amargo, combina com carne e sabores ácidos, como vinagre ou limão.
Devido a sua consistência, a queroba não se come crua, é necessário cozinhá-la. Aproveita-se da planta o palmito, que é a extremidade do caule, junto as folha. Derruba-se a planta e corta-se cerca de 60 cm da extremidade, limpa-se as folhas e retira as partes mais duras. Ao cortar o palmito, este em contato com o ar, enegrece. Por isso é mergulhá-lo imediatamente na água após picá-lo. Esta água deve ser dispensada, até mesmo como forma de retirar um pouco do amargo. Fazendo esta lavagem várias vezes o amargo diminui substancialmente. Porém, perde-se seu gosto e a principal característica desta iguaria, o amargo.\r\n
Também se aproveita os cocos. Apesar da queroba ser muito apreciada em Pirenópolis, seu coco é pouco usado.





• Empadão goiano

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O empadão goiano é uma iguaria de massa recheada em uma forma funda de cerca de 10 cm de diâmetro e 5 cm de altura. O caráter regional está no recheio, uma vez que este tipo de torta salgada é comum em vários locais. O empadão goiano tradicional tem como recheio uma coxa grande de frango, linguiça condimentada, batatas cozidas, pão, molho e guariroba. É um prato farto que está entre um bom lanche e uma pequena refeição. 
Em Pirenópolis, é comum acharmos empadões diferenciados, menos condimentados, com frango desfiado e palmito comum. Isso se dá pelo fato de o turista não ter costume com os gostos tradicionais, como a guariroba e a pimenta.

• Jatobá

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Fruto típico do cerrado, rico em cálcio e magnésio. Do fruto, que é uma vagem de casca dura, retira-se da polpa farinhenta, a farinha de jatobá. Depois de separar as sementes, raspando-as com uma faca, tritura-se no liquidificador para se obter a farinha.
Faz-se com a farinha, bolos, geléias, mingau, pão, doces etc, além de ser consumida in natura.




• Pamonha

Iguaria muito apreciada em Pirenópolis, tanto que temos diversas pamonharias na cidade. O pirenopolino aprecia a pamonha mais na sua forma salgada. A pamonha, por ser um alimento nutritivo e barato, é muito usado como refeição rápida.\r\n
O milharal irrigado fornece milho verde durante todo o ano, mas na safra natural, entre dezembro e janeiro, onde a oferta de milho verde é maior, faz-se nas casas tradicionais grandes pamonhadas, onde a família se reúne para ralar, embrulhar, cozinhar, comer, tomar café e "jogar conversa fora".
Gastronomia trata de um desenvolvimento de um trabalho técnico e científico que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. Sua arte se fundamenta em tudo que se refere ao homem, na medida em que ele se alimenta. Busca equilíbrio nos sabores e se preocupando com a qualidade ao invés da quantidade. Atua muito mais que apenas na forma com que os alimentos são preparados, por exemplo, no vestuário, na música ou dança que acompanha as refeições. Não se deve confundir esta ciência com a nutrição ou a dietética, que estudam os alimentos do ponto de vista da saúde e da medicina, uma vez que a gastronomia é estritamente relacionada ao aspecto comercial (no que diz respeito a preparação de comida em restaurantes) e cultural (no que diz respeito ao estudo desta ciência). Etimologicamente, a palavra gastronomia vem das palavras gregas gastros, que significa estômago e gnomos, que significa saber ou conhecimento.


Gastronomia em Pirenópolis
gastronomia em Pirenópolis é bastante vasta e variada. Por se tratar de uma cidade turística, tem representantes da culinária local, regional e internacional. Pirenópolis, considerada como berço da cultura goiana, devido a ser uma das primeiras cidades goianas, possui uma culinária local representada pelos pratos típicos como o arroz com pequi, a pamonha, o empadão, a guariroba, a paçoca de pilão, as quitandas e os doces. Dentro da gastronomia regional brasileira encontramos em Pirenópolis a mineira, a baiana, a carioca, a nordestina etc. E na gastronomia internacional, temos a francesa, a italiana, a árabe, a portuguesa etc. São por estes motivos que Pirenópolis tornou-se um destino turístico gastronômico, cujo ponto forte é o Festival Gastronômico e Cultural que acontece todos os anos durante o mês de junho.


Arroz com Pequi
Ainda temos como gastronomia típica, elementos culturais que são manifestados durante as festividades folclóricas como a Festa do Divino, o Reinado e o Juizado. Nestas festas são elaborados refeições para uma grande multidão e quitandas típicas, que são distribuídas gratuitamente entre participantes da festa, como por exemplo: as verônicas de alfenim, doces feitos de açúcar em formas de medalhão com a imagem da pomba do Divino Espírito Santo, que são distribuídas às virgens por ocasião da Procissão do Divino; os ranchos dos pousos-folia, refeições fartas compostas de arroz, feijão, carne, mandioca e salada que são distribuídas as centenas de foliões; as farofas, refeições matinais compostas de paçoca de pilão para alimentar os cavaleiros das cavalhadas nos ensaios; as quitandas e doces típicos distribuídos aos participantes dos reinados e juizados e nos cafés da manhã na casa do Imperador do Divino.
Arroz com Pequi é um ícone da culinária goiana, consumido fartamente durante a safra do pequi pela população local.


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